quinta-feira, 22 de março de 2012

DUBAI

Apresentado como algo incrível, verdadeiro Oasis no deserto pela mídia. Não é bem assim. Fui a Dubai em setembro de 2010. O Acre é quente. Cuiabá e Manaus são mais quentes que o Acre, mas Dubai nessa época do ano é quase insuportável. A temperatura média de dia estava sempre à volta dos 44° C. Com esse calor é difícil criar ânimo para sair à rua. Mas, encarei o Sol de frente.
Chegar em Dubai já impressiona. O aeroporto é enorme, com uma arquitetura fora de série. A cidade é limpa e apresenta uma arquitetura moderna, cheia de arranha céus. Tudo é muito bem cuidado com ares de riqueza e luxo. Impressiona ver jardins floridos no meio do deserto. Imagino o custo de manutenção da cidade só para poder aguar as plantas. De dia não se vê ninguém na rua, parecendo uma cidade fantasma, só há carros, estes, diga-se, aos montes. A grande verdade é que com um calor daqueles só um turista desavisado como eu para caminhar pelas ruas.







 Apesar de moderna, a cidade se tornou um bocado artificial, falta-lhe alma. Por momentos me senti na Disneylândia. Esta falta de personalidade é absolutamente natural, pois o turismo no Emirado leva-nos a conhecer essa Dubai supostamente futurista, fazendo com que deixem um pouco de lado as antigas tradições. Claro que há passeios na zona antiga e relatos da história do local, mas fica sempre sub-julgada em face do Gigantismo das grandes obras. Quero deixar claro que a ausência de alma não se dá pelo fato de ser moderna e cheia de arranha céus. Xangai (China) segue a linha do ultra moderno , mas é cheia de alma e magia.


Ao chegar a noite as coisas já se modificam. As pessoas saem às ruas e a cidade já começa a ter um aspecto de vida. Difícil é cruzar com uma mulher nas ruas de Dubai. Os indianos, bangladeshianos (será que é assim ???) e demais sul asiáticos estão em toda a parte. Eles são a mão de obra local. A bebida alcoólica é proibida, mas os turistas podem beber em determinados locais. Para conhecer Dubai Bastam 02 ou no máximo 03 dias. Também não é necessário despender muito dinheiro, afinal quando lá fui o Emirado passava por uma crise financeira deixando os preços bem atrativos.
Deixo de dar dicas acerca de hotéis, pois todos são bons e com preços razoáveis para a qualidade que apresentam. No quesito hospedagem acho difícil sair do padrão médio alto, inclusive pela dificuldade que se teria na comunicação. Se você tem o privilégio de falar árabe, parabéns.
Comer fora do eixo do turismo de excursão não é difícil, desde que você goste de comida árabe. Pratos como pasta de grão de bico (chamado de humus), quibes, saladas e carnes grelhadas são fáceis de serem encontrados. Se o cardápio não tiver foto... Bem, vale aquela mímica.




Na verdade Dubai era apenas um ponto de parada para o meu destino final, a China onde fui passar a Lua de mel. Fazer os passeios tradicionais, é o que há para fazer em Dubai. Mesmo tendo andado bastante a pé, comido em lugares totalmente fora do circuito turístico, não consigo ver como poderia dar aquela dica que só os nativos conhecem. Acredito que tenha me faltado conhecer essa parte. A dica que sobra é: Vamos ver tudo aquilo que o dinheiro pode fazer e comprar.






Assim as visitas básicas são: O maior prédio do mundo, O maior ou um dos maiores shoppings do mundo   (O South China Mall em Dongguan está abandonado), as ilhas artificiais em formato do mundo, a península em forma de Palmeira, o passeio no deserto, o Hotel 7 estrelas e o mercado do ouro. Se algo ficou fora, tentarei depois acrescentar.
Situação engraçada era que muitas vezes perguntávamos quem eram os donos daquilo tudo, mas a resposta era sempre a mesma: "o xaque"! (rs)
Se me perguntarem se valeu a pena conhecer, com certeza que sim, mas se a pergunta for se desejo voltar lá algum dia responderei: só se for um presente. (rs) Grande Abraço.

Um comentário:

  1. Patricia Dossa Guedes12 de abril de 2012 às 18:21

    Vamos voltar para comprar ouro... MUITO OURO!!!

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